Planejamento de layouts de loja que maximizam o espaço | Bárions Produções

Fale com Nossos Especialistas


(11) 4371-0660


Planejamento de layouts de loja que maximizam o espaço


Embora o setor de varejo esteja em plena transformação devido aos avanços tecnológicos, os principais objetivos de uma estratégia sólida de varejo não mudaram: agregar valor na cadeia de suprimentos e criar uma experiência única para o cliente


O renascimento das lojas de varejo - após anos de ruptura digital e desafios econômicos - é possível graças a estratégias que unem o ambiente digital e físico, capturando a atenção sobrecarregada dos consumidores de hoje.


Por isso é fundamental entender o comportamento do cliente e como influenciá-lo com um layout de loja bem planejado.

O que é um layout de loja de varejo?


Layout de lojas de varejo, físico ou digital, é o uso estratégico do espaço para influenciar a experiência do cliente, já que a maneira como os clientes interagem com a mercadoria afeta seu comportamento de compra.


O layout interno de uma loja de varejo tem dois componentes importantes:


>> Leia também 3 Dicas para planejamento para exibição de produtos e mercadorias no ponto de venda

Design da loja

O uso de plantas baixas estratégicas e gerenciamento de espaço, incluindo móveis, vitrines, acessórios, displays, expositores, adesivos decorativos, iluminação e sinalização


Design de Lojjas | Bárions Produções


Fluxo do cliente


O fluxo do cliente pode ser definido como o padrão de comportamento e a maneira como o consumidor transita pelo espaço. Compreender esse conceito é fundamental para a estratégia de gerenciamento de varejo. 


Fluxo de compras do cliente no varejo | Bárions Produções


Para descobrir qual fluxo o cliente percorre dentro de um espaço comercial, a análise de vídeos e sinais de wi-fi são algumas estratégias. 


Alguns fatores externos também influenciam no fluxo do cliente:


  • Localização geográfica da loja / imóvel

  • Tamanho do prédio e vias que dão acesso às portas de entrada e saída

  • Estilo de arquitetura do edifício comercial

  • Cores e materiais utilizados na construção do espaço

  • Projeto da entrada física e vitrines externas


É essencial entender o fluxo do cliente e seus padrões em ambientes específicos para então otimizar a experiência e planejar um layout estratégico da loja. 


Varejistas, consultores, planejadores de lojas, designers de interiores e arquitetos usam uma variedade de plantas e conceitos para influenciar o fluxo e o comportamento do cliente. Porém, essas estratégias estão ao alcance de todos. 


Para isso, é necessário seguir alguns passos fundamentais.


O primeiro andar

De acordo com uma pesquisa realizada por Claus Ebster - presidente da Market Mentor, os clientes preferem manter-se no piso na qual acessaram o espaço, sem que haja a necessidade de subir e descer escadas ou usar elevadores e escadas rolantes. 


Um outro dado importante observado por Ebster é que consumidores tendem a associar plantas de piso único como lojas mais populares, enquanto as de dois ou mais pisos como de elitizadas. 


Portanto, antes de escolher o imóvel, é necessário considerar o posicionamento da marca, tipos de produtos comercializados e, principalmente, o target. Havendo a necessidade de mais andares, mantenha os itens preferidos dos compradores no primeiro andar, além daqueles com maiores margens de lucro.

O fluxo do cliente

Análise do comportamento de compra do consumior no varejo | Bárions Produções


Os padrões de fluxo do cliente variam dependendo do tipo de varejista, do tamanho da loja e do cliente-alvo, portanto é necessário usar a observação para descobrir problemas e oportunidades exclusivas do negócio.


A forma mais eficaz de identificar o fluxo de clientes e as áreas de oportunidade é a gravação de vídeos e a análise de mapeamento de calor. Além disso, é fundamental reservar dias e horários diferentes para estas observações.


Evite a zona de transição

Zona de transição, também conhecida como zona de descompressão, é o espaço logo após a entrada de uma loja. 


Paco Underhill, psicólogo especializado em comportamento do consumo acredita que o cliente médio precisa desse espaço para fazer a transição e se familiarizar com o novo ambiente. Isso significa que este deve ser um espaço livre de todo tipo de informação e produtos: mercadorias, sinalização ou informações da marca. 


Os clientes precisam de tempo, mesmo que breve, para se ajustar à nova iluminação, cheiros, música e estímulo visual na loja.


Design para navegação mecânica

A próxima etapa vai além da zona de transição e muda o foco em como aproveitar a tendência do cliente de navegar no ambiente de varejo. 


A área fora da zona de transição é onde a maioria dos varejistas causa uma primeira impressão. Os clientes sempre viram à direita depois de entrar na loja e continuam seu trajeto no sentido anti-horário. 


Embora pesquisadores e profissionais de design tenham explicações diferentes para a reação, em geral, muitos recomendam a exibição de mercadorias de alta margem e informações valiosas apenas à direita da entrada (fora da zona de transição). Underhill popularizou o “direito invariável” e provou a eficácia da técnica com milhares de horas de vídeo.


Remover corredores estreitos

Corredores que facilitam a compra no varejo | Bárions Produções



Uma análise repetida de vídeos realizada nos Estados Unidos mostram que - mulheres em particular - valorizam seu espaço pessoal de compras de forma que se for tocado, esbarrado ou interrompido de alguma forma, é provável que saia do corredor e até da loja. 


Analisando vídeos de um supermercado, Ebster identificou que menos clientes entram em corredores estreitos em comparação com as mais expansivas e acessíveis. Esses corredores enviam sinais positivos aos clientes e impactam positivamente o fluxo do cliente e a interação com a mercadoria.